rgapski escreveu:Romuloverdolin escreveu:rgapski escreveu:Romulo,
Se você nunca trocou o óleo, essa é a hora! Troque com urgência!
Veja que o cambio automatico, no lugar da embreagem, tem o conversor de torque, que funciona igual uma roda d'agua.
Essa "roda d'agua" precisa de um óleo com determinada viscosidade para trabalhar corretamente.
Cada vez que você acelera o carro, uma bomba joga óleo com pressão nessa roda d'agua.
O óleo, com o passar do tempo, vai "afinando", ficando cada vez mais líquido, o que demanda mais bombeamento para fazer o mesmo trabalho.
Mas o problema não para por ai. O óleo do cambio é o sangue do sistema.
Ele tem diversas funções, dentre tantas, a de acionar as valvulas de mudança de marcha.
Troque o óleo com urgência.
Certamente o seu problema acabará ai.
Fica tranquilo que o cambio do vectra é um dos mais resistentes do mercado.
É feito pela mesma fabrica (aisin, se não me engano) que monta os câmbios da toyota.
Faça isso e depois volte aqui para contar que resolveu o problema somente com troca do óleo.
Abs
Caro Raphael;
Agradeço por sua resposta. Estive consultando minhas anotações e vi que efetuei a troca do óleo em outubro do ano passado. Entretanto, conversando com o meu mecânico, ele disse que a troca de óleo feita naquela época não é a correta, uma vez que o profissional que a efetuou disse que trocaria somente uma parte (3 litros, se não me engano), pois o restante só sairia se abrisse a caixa. Ele tirou uma parte do óleo e substituiu por nova. Resumindo: eu andei cerca de 80.000 km neste carro e somente 30% do óleo foi trocado. Isso é mau, não é verdade?
Romulo,
Trocar só a metade, ao meu ver, é igual tomar banho e não trocar a cueca...
Esse sistema que troca o óleo todo é feito com o carro ligado e o óleo circulando, não precisa abrir a caixa.
Assim não tem como ficar óleo velho lá dentro.
Voce verificou se não tem folga na haste do seletor, pois esta é uma ocorrência comum de acontecer, e não só no vectra...
Abs
Caro Raphael;
Quando eu fiz a troca que mencionei (salvo engano, 3 litros), o cara da loja (especializada em óleos lubrificantes) me disse que era o máximo que se consegue trocar sem abrir a caixa. Segundo ele, o procedimento padrão é esse: a cada 50.000 km, troca-se o que está em um reservatório que se tem acesso fácil, deixando o restante no outro reservatório que só se teria acesso quando da abertura da caixa. Como o cara trabalha em um loja especializada no assunto e como eu sou absolutamente leigo em mecânica, confiei no que ele disse. Agora que o carro apresentou defeito, raciocinei com mais cuidado e vi que realmente isso não faz sentido. O problema será arrumar um equipamento no estilo "diálise", conforme sugerido. Aparentemente não existe um deste aqui na minha cidade (Divinópolis/MG). Talvez isso tenha que ser feito em Belo Horizonte. Talvez o carro tenha que ser guinchado até lá... Putz... Obrigado pela dica. Vou pedir ao mecânico para olhar isso também.