Estou dando uma organizada aqui nas minhas mensagens, uma vez que criei um tópico para minha apresentação mas não havia criado a minha "garagem" aqui neste espaço. Pois bem, o relato abaixo eu transplantei do tópico da apresentação pra cá, deixando lá apenas uma breve mensagem, ficando aqui, portanto, todas as atualizações a respeito do Vecão.
A minha história de relação com o Vectra começou lá em 2002, quando comprei um Vectra GLS 1994 “bordô”, na época com 82.000 km. Tudo no lugar, pintura lisinha, motor redondinho, sem vazamentos, estofamento e interior impecáveis. Fiquei com o ele até 2005, quando tive que vender por um motivo justo: ajudar a comprar nossa casa, pois até então morava com meus pais e pagávamos aluguel. O próximo Vectra veio em 2008, um GLS 2.0 8v 1998, mas com 230.000 km (!!). Apesar da alta quilometragem o carro estava muito bonito e inteiro, e não havia quaisquer problemas mecânicos. Fiquei com ele até 2012, quando vendi novamente para ajudar a comprar agora o meu próprio apartamento. A partir de então começou a peregrinação em busca de um novo carro, preferencialmente, é claro, um Vectra. A princípio queria um Collection 2005. Sempre gostei daquele carro por causa da cor, da “exclusividade” (só 1000 unidades fabricadas, todas numeradas), enfim, toda a mística que havia em função de ser o último Vectra B que, na minha opinião, é o mais bonito de todos. Em meio a tantas pesquisas, vi algumas fotos no Vectraclube de um post antigo, de um membro que comprou um Elite 2005 impecável. E de fato estava, o carro era lindo demais. Lembro-me, inclusive, que ele destacou na legenda em uma das fotos que a graxa do trilho do teto solar ainda estava “branquinha”. A partir dali comecei a considerar um Elite, afinal, a diferença para o Collection não era muita. Pesquisa vai, pesquisa vem, depois de 1 ano encontrei um anunciado na OLX de Taubaté-SP, mas o vendedor queria R$32.000,00: fora do orçamento. Encontrei um no Pensecarros em Porto Alegre, cinza, mas sem teto solar por R$28.500,00, o qual até cheguei a considerar, mas queria o “Vectra definitivo”: com teto solar e, principalmente, na cor bege nevada. Encontrei um anunciado na OLX e no Bomnegócio na cidade de Lajeado-RS, com 140.000 km. O carro ficou um tempo anunciado por R$28.900,00, depois o vendedor atualizou para R$27.200,00 e já me interessou mais ainda. Liguei para o vendedor e perguntei alguns detalhes de como estava o carro, o qual informou que “é só abastecer e andar”. Como moro em Itajaí-SC, ficaria dispendioso pra ir ver o carro. Pedi, então, ajuda pro meu pai, que é caminhoneiro e conhece o RS todo, para que, quando fosse praqueles lados, que fosse lá ver o carro. Passei o nome e telefone do vendedor pra ele e, para minha surpresa, no dia seguinte ele me liga dizendo que já estava lá olhando o carro e, de fato, estava lindo demais. Fechei o negócio, meu pai foi buscar em Lajeado e levou pra P. Fundo, e cá estou com o dito cujo que, como mencionei, eu considero o Vectra definitivo: Elite 2.2, 138 cv, bancos de couro, câmbio automático, teto solar, som premium, pintura bege nevada, e, nas palavras do vendedor: “todos os opcionais possíveis e originais deste modelo”. Muitos méritos para o vendedor , que era bastante cuidadoso, e guardou todas as notas fiscais de serviços realizados no carro desde que ele comprou, com 60.000 km. Todo o histórico mecânico do carro esta lá, desde trocas de óleo (motor e câmbio), correia dentada, pastilhas de freio, etc, etc. Há, claro, alguns detalhes, tais como arranhões nas rodas, um vazamento na junta da tampa de válvulas, já resolvido, um ou outro pequeno pipoco na pintura, alguns rasgos nas películas. Tudo normal, a meu ver, pela idade do carro (considerando que a gente encontra por aí carro mais novo e em muito pior estado). Detalhes estes que já enumerei e vou fazendo devagar, conforme o bolso permitir, priorizando sempre a parte mecânica. Tenho uma postura de, se tiver que escolher entre consertar algo na parte mecânica e na parte “estética”, escolho a mecânica, sempre. Só depois que não tiver mais nada preventivo e corretivo pra fazer que parto pra parte estética, como um retoque na pintura, colocação/troca de película, etc. Meu primeiro contato de fato com o carro foi na viagem de volta pra casa (Passo Fundo-RS a Itajaí-SC), +/- 550 km. Média de 12,4 km/l, comigo e mais um passageiro e pouca bagagem. Acredito que conseguiria fazer média melhor, pois uns 150 km foram de lentidão atrás de fila, principalmente no trecho Rio do Sul a Itajaí. Teve também muitas ultrapassagens feitas com o botão da alegria (foi aí que descobri por que deram este nome), enfim, tá bom demais a meu ver. Alguns servicinhos que já fiz nele:
- limpeza dos bancos (falta hidratar);
- Troca dos ossinhos dos puxadores das portas dianteiras;
- remoção de manchas de chuva ácida dos vidros;
- troca da junta da tampa de válvulas, eliminando 100% o vazamento que tinha;
- Troca do óleo. Optei pelo Lubrax Tecno Semissintético 15w40 (desde o primeiro Vectra, sempre usei lubrificantes da Lubrax);
- Limpeza e detalhamento do motor. Como o vazamento emporcalhou todo o bloco e mangueiras, levei 2 finais de semana pra terminar. Não ficou 100% como vi alguns aqui no fórum, mas tá bem melhor do que estava.
Serviços a fazer, nada crítico:
- Restauração das rodas. Apenas pintura, pois foi feito em janeiro a geometria, balanceamento e alinhamento. Não há vibração nem trepidação;
- Troca do couro do volante;
- Compra de um jogo de tapetes Rugsul linha Elegance; Falta escolher a cor. Sugestões?;
- Troca das películas. Há alguns pontos que estão rasgadas. Acredito que sejam as originais da css;
- Hidratação do couro com hidratante da Mothers;
- Pneus: os 4 Pirelli P7 estão exatamente em meia vida. Acredito que pelo pouco que rodo deverei troca-los daqui 1 ano no mínimo. Meu plano é trocar os 4 de uma vez e priorizar o conforto, ou seja, Michelin, correto?
- Serviço de isolamento acústico e eliminação de ruídos (este último em caráter preventivo, pois o carro não tem ruídos internos) nível 5, na empresa 100ruído de Curitiba-PR. Vi que alguns usuários fizeram por conta própria, inclusive com how to, mas confesso que não tenho capacidade (e coragem) de fazer. Morro de medo de quebrar alguma coisa até pra tirar um mísero forro de porta.
Agora chega de conversa e vamos pras fotos deste sonho realizado:
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