rgapski escreveu:Thiago Menezes escreveu:Entendo Rapha, mas deixa eu te fazer um pergunta não me leve a mal por favor:
Se você tivesse comprado a tampa da AJE por exemplo e tivesse ficado bacana você recomendaria a outra pessoa?
Tem peças que realmente não tem o que fazer, é original ou é original, mas tem casos que são aceitáveis um exemplo atual são seus faróis, ficaram muito bons e você mesmo disse que o foco ficou legal e ficou satisfeito então eu entendo que você recomendaria eles certo?
É nesse sentido apenas que eu quis dizer
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Thiago,
Levar a mal? De forma alguma cara!
O fórum serve justamente pra isso: contrapor opiniões e formar um senso comum na cabeça de cada um.
Sobre a tampa da AJE, eu frisei bem quando estava analisando: "Ser for boa e a qualidade próxima da original, eu compro pra ver qual é".
Mas não foi isso que eu vi, por isso nem cogitei em colocar.
Vi a de alumínio também e não fui com a cara.
Acabei morrendo na original mesmo.
Nosso amigo Vikosk pagou pra ver... A AJE não deu certo... Vamos aguardar o parecer da outra marca.
Mas se uma delas fosse boa, porque não?! Seria uma alternativa viável, assim como meus faróis.
Sobre o que eu disse acima, "quando alguém fabrica algo para montadora, investe pesado na fabricação do componente e ajustes na linha para manter a qualidade exigida pelo fabricante", quis dizer que não se pode esperar um produto tão bom quanto o original, apenas algo satisfatório, assim como meus faróis.
Meus faróis, por exemplo, não chegam perto do original no quesito qualidade.
O paralelo é cheio de rebarbas, tem uma leve diferença na tonalidade da lente, e alguns pontinhos parecem mal encaixados, só que pelo que custam (R$ 270), e por isso (somente por isso) são alternativa viável ao original (R$ 3.000,00).
O paralelo custa 10% do original, mas não acho que tenha só 10% da qualidade. Acho que o paralelo chega a uns 70%.
Portanto, sob o ponto de vista econômico, é viável, até porque é uma peça mais de cunho estético que funcional, já que qualquer lampada e um refletor bem feito faz a função de farol, independente do plástico que segura tudo isso.
O uso deles me é interessante porque apesar do meu carro ser "colecionável", é o único carro que tenho e é ele que me atende quando eu preciso.
Fora o fato de que não tenho seguro, então qualquer esbarrão nos faróis originais pode me custar uma pequena fortuna.
Se fosse um carro de uso exclusivo em finais de semana de sol, eu guardava dinheiro e colocava o original mesmo, pois os riscos de ter problemas por ali seriam menores.
Peças paralelas acabam sendo um "mal necessário" aos carros mais antigos.
Veja o VW Passat, por exemplo... Um farol cibié original custa uma fortuna e tem mais fila de espera que um rim.
Mas existe os RCD pra suprir a demanda pra quem não pode pagar, ou não encontra o original...
Mas peça de motor (com função vital), freio e suspensão, eu não uso paralela, por mais "bonitinha" que seja.
São peças vitais e a segurança minha e da minha família estão depositadas ali.
Uma coisa é usar uma tampa de válvula paralela, que no máximo vai dar vazamento.
Outra é usar um comando de válvula paralelo, que pode partir, desgastar cedo, etc e acabar causando um acidente.
O que pretendo (e pretendia) dizer é que, por mais que a paralela seja boa, nunca será uma original.
Imagina quanto a valeo não investiu em maquinário, ferramental e matéria prima pra fabricar o farol do vectra nos padrões mínimos de qualidade exigidos pela GM...
Ai vem o "china" e quer vender "balato pra ganhá mecádo". Ele faz um ferramental barato, usa matéria prima barata, e não tem aval da montadora para isso.
A diferença de preço não é à toa...
Por falar nisso, eu quis experimentar os faróis "in natura" e um deles deu infiltração de água... Amanheceu "suado".
Vou ter que tirar pra fazer uma vedação decente, que não quis fazer pra ver "qual era a da parada".
Peça paralela é isso ai...
Abs!