Bem, vamos lá!
.png)
Lembrando que sou bem cabaç0 pra mecânica/elétrica, dentre outros relacionados à carros, viu!? Meu lance é entender, discutir tecnicamente e tentar meter a mão pra ver q q rola!
Ju_Bueno escreveu:Robson, a VT certamente é Wahler. Já usei uma dessa com a mesma inscrição 82/97. E nessa MM, tem alguma inscrição?
E ai, Juliano!!!
Cara, vamos lá... Já viu que eu não gosto de digitar, né!? kkkkkkkkkk
A MM tem a marca no centro da peça de 92o C e num-sei-quantos o. F! hehehehe!!! Mas não tem a inscrição de quantos graus abre e quantos graus fecha, apenas 92o ok!?
Mais umas perguntinhas que preciso fazer:
-Qdo o 2º estágio ainda funcionava, qual era a temperatura de trabalho que o relógio indicava usando AC na cidade?
-Agora sem ele funcionar, até onde o 1º estágio dá conta de baixar tb usando AC?
Quando o 2o. estágio funcionava, era perceptível que o instrumento no painel marcava exatamente após o risquinho do centro. Ou seja, supostamente 95 ou 96 graus, certo? Lembrando que nossos painéis tem mais de 20 anos, e por isso que resolvi trocar o sensor que manda essa informação, talvez buscando um pouco mais de precisão que sabemos que não vamos ter, a não ser trocando o cluster no painel e tirar quaisquer interferências, certo?
Agora (aliás, quando tava quente em CWB! hehehehe), sem 2o. funcionar, com A/C ligado o 1o. estágio praticamente não consegue segurar o tranco, né... o ponteiro chega a apontar pra quase 100o e não passa, mas também não resfria, a não ser que se desligue o A/C ou pegue uma avenida pra aumentar o fluxo de ar à 60km/H, certo?
Desde que comecei a "estudar" o sistema de arrefecimento e mexer no meu, tenho passado por um perrengue sem final. Hoje, mesmo após já ter trocado bomba d'água, radiador, VT (82°), os 2 cebolões e aferido o funcionamento com scanner, recondicionado as 2 ventoinhas e com o sistema limpinho com aditivo tenho problemas com refrigeração insuficiente.
Exatamente! Eu também passei a estudar esse sistema quando tinha o Monza com injeção MPFI analógica. Digo isso pq o digital, quem comandava os estágios da ventoinha era a ECU da Rochester/Delphi, diferente da Motronic nossa e do Corsa que tive. Então era somente 1 sensor pra tudo, e se ele desse pau (resistência fora do range), a ECU adotava um estado de emergência no sentido de armar a ventoinha no 2o. estágio. Quando desplugava esse sensor, era até bom pra testar! hehehehe!!! Enfim, vooooooooooltando!
O Monza com cebolão, tinha uma estratégia diferente do Vectra-A, mas as dúvidas de temperatura levantou uma boa discussão no fórum lá e um amigo engenheiro me explicou o seguinte (não sei quem tá certo ou errado, só sei que faz sentido!)
- Em um sistema vedado, sem obstrução, liga o nosso Familia II frio. A bomba dágua gira a água dentro do bloco, troca de calor com o cabeçote por convecção enquanto a VT tá fechada. Atingindo (ex.) 92o, a VT passa a abrir, empurrando água quente para o radiador, que empurra água fria pro motor, fazendo o motor se resfriar alguns graus (ou mantendo), mas com seu funcionamento, voltando a esquentar normalmente. Lembrando que a água que sai do motor/VT não chega a ter a mesmíssima temperatura logo que chega no(s) cebolão(ões), senão eles iriam imediatamente se armarem, né?! E sabemos que isso não acontece.
- Pois bem, com o fluxo de ar resfriando o radiador e a VT fazendo seu devido controle, o motor se mantém em uma temperatura média ainda não suficiente pra armar o cebolão de 1o. estágio.
- Se o fluxo de ar no radiador não é suficiente pra manter a temperatura média do motor, o mesmo irá esquentar, passando o fluxo de água pro radiador, que
aí sim passará a ter a água quente suficiente pra armar o cebolão 1o. estágio, correto?
- Com o cebolão no 1o. estágio armado, o comportamento será como quando a VT passa a abrir: a água no radiador estará mais fria, esfriará o motor, que esfriará a água dentro dele, que esfriará o cebolão, fazendo o desarmar. Lembrando que esse comportamento é quando o fluxo de ar
consegue esse efeito.
- Caso contrário, tanto o motor quanto o radiador continuarão a esquentar (*ex.: em um congestionamento ou em um calor ambiente) e fará com que o cebolão do 2o. estágio passe a sentir esse calor de x (no nosso caso 95) graus e se armará, fazendo o mesmo efeito quando a VT abre e/ou quando a ventoinha no 1o. estágio fazem.
- Diante desse comportamento, sempre o motor estará em um range de temperatura ótima de trabalho. O 1o. estágio pode até não dar conta, quando a temperatura ambiente é alta, mas pelo menos temos o 2o. estágio pra "bincar" com o sistema, voltando a fazer com que a VT mantenha o motor no range de temperatura ótima.
Ocorre o seguinte: andando na cidade, sem AC, a temperatura se eleva até 92~93° e liga o primeiro estágio; ainda sobe pra 94° e só então começa a baixar beeeeem devagar até 90° e fica por aí, às vezes subindo pra 91° - detalhe, com as ventoinhas ainda ligadas. Deveriam baixar pra 88° e desligar, mas não acontece (exceto se pegar uma descida mais longa e deixar em cut-off). A partir do momento em que ligam, não desligam mais, independente de quanto eu ainda ande. Se ligar o ar, sobe nos 96~97°, liga o segundo estágio, e se estiver muito calor, vai ainda pros 98° e começa a baixar bem, mas bem devagar... Aí geralmente eu desligo o AC com medo de dar merd@ e tb pq o rendimento dele cai bastante nessas circunstâncias
Já em rodovia, a temperatura se mantém abaixo do 90 (e acima do ponto azul) s/ AC, e c/ AC quase que estaciona nesses 90° e passa um pouquinho em aclives mais longos. Analisando isso, tenho a hipótese de que a ventoinha esteja fraca - msm depois de recondicionada. Nessa semana comprei uma nova, mas optei pela do Monza 94-96, que entra certinho no defletor mas tem a hélice diferente - 5 pás bem largas, igual do Vectra 94 (a minha original Bosch tem 7 pás mais estreitas e curvas, acho que igual do Vectra B). Mas como o clima deu uma amenizada, ainda não deu pra avaliar o funcionamento.
Acho que esse comportamento do seu tá quaaaaaase normal. O que me intriga é ele baixar tanto assim (quando em cut-off ou quando em rodovia, de acordo com o que vc citou) A queda de temperatura lenta e a manutenção da temperatura do motor alta realmente faz o carro ficar lento. O meu, quando chegava quase nos 100o (também 98 ou 99 graus!) ficava estranho!
A hipótese da ventoinha fraca, primeiro acho que vc deve descartar o que pode fazer o carro esquentar tanto. No 2.0 8v tem sonda lambda, mas tem distribuidor com rotor, certo? Ou seja, partindo da hipótese de que sua tampa do distribuidor + rotor não estejam bons, nem a lambda (pra corrigir), faísca fraca faz a mistura ficar incompleta, causando aquecimento excessivo na câmara, esquentando mais o motor. Entradas falsas de ar também. O que acha?
Meu Monza tinha esse comportamento, de aparentar o motor estar muuuuuito quente, aquecendo rápido também. Eu também desconfiei da eficiência da ventoinha, fiquei cabreiro, mas preferi mexer nas entradas de ar falsas (ele não tem lambda) e nas velas, cabos, rotor e tampa do distribuidor. Olhei também os conectores do cebolão, relês, limpando eles, bem como o aterramento do motor. Melhorou um pouco, mas vendi ele assim e não pude ver como ficou a médio prazo. Ah! Inclusive ele esquentava tanto, que quando eu passei por Marília e Ourinhos-SP, tava um baaaaaaaita calor, A/C ligado e a ventoinha no 2o. estágio praticamente não desarmava. Acredita que até as barrinhas do painel (digital) chegaram a passar do meio e subir pra quase perto do vermelho?)
Acho que vc pode tentar olhar o que pode tá causando esquentar, e não o que possivelmente não esteja diretamente relacionado a não-esfriar, sabe!? Tipo lavar o sistema, tirar o radiador e lavar ele ao contrário (metendo água na saída - lado esq e deixando ela sair pela entrada - lado dir, onde tem a VT). No Monza tb fiz isso e o radiador Valeo (não mais original de fábrica) saiu até grãos de areia!!!
Por isso fiquei bem surpreso com seu relato, pois no seu GSI só o 1º estágio estava dando conta de usar o AC.
Parabéns pelo trato no GSI. Não disse que ele iria melharar???
Abs!
*Desculpa o texto enorme. Se quiser que eu remova daqui, a gente pode continuar por MP.
Imagina!!!

Pelo que vc pode perceber, o 1o. estágio não necessariamente tá dando conta de usar o carro sob congestionamento e A/C ligado, né!? Espero que, assim que voltar a esquentar em Curitiba, com a troca da VT e o sensor da ECU (que pode talvez estar estragada, mandando sinal errado pra ECU que deixaria a mistura errada, provocando aquecimento excessivo) agora ele consiga não esquentar tanto. Mas vou olhar o funcionamento do 2o. estágio que ainda tá me coçando a cabeça - conectores possivelmente oxidados, relê, aterramento, etc.)
E é verdade! Devagar, mas tá melhorando sim!!!
PS: VT de 92 graus tá correta pro seu 8v?
Revisando aqui, outras considerações:
Deveriam baixar pra 88° e desligar, mas não acontece (exceto se pegar uma descida mais longa e deixar em cut-off). A partir do momento em que ligam, não desligam mais,
Já em rodovia, a temperatura se mantém abaixo do 90 (e acima do ponto azul) s/ AC, e c/ AC quase que estaciona nesses 90° e passa um pouquinho em aclives mais longos.
Deveriam, concordo! Mas algo tá fazendo o carro se manter tão quente o suficiente pra NÃO desarmar o(s) cebolão(ões)
Já em rodovia, tá certo! Ou seja, com a VT segurando a onda, deve tá entre os 88 (ela fechada) e 90 (com o fluxo de ar no radiador fazendo não passar disso!)