gutocentro escreveu:Pessoal
Primeiramente, não me apresentei (ainda) pois estou apenas a 3 dias com o Vectra, logo farei isso, com fotos e etc.
Mas venho aqui, para falar sobre bicos, alimentação...etc
Meu Vectra é um cd 2.2 16v manual
o cara quando abriu o motor pra fazer, já fez com a parte de baixo da blazer, s10... e passou o carro para 2.4, cabeçote taxado. De resto o carro é original de tudo
Minha dúvida é na questão de alimentação..... o carro anda bem, mas as vezes "corta" ou acende a luz da injeção e logo apaga.... quando dou umas aceleradas mais continuas....imagino que seja falta de "rango" como se fala aqui no sul (porto alegre/RS).
A pergunta simples e objetiva....bicos de astra flex corrigiriam isso? seria plug and play? sem mexer na injeção?
Gutocentro,
Bem vindo à nossa casa!
Eu já tive um kadett que subiu de 2.0 a 2.2, então vou compartilhar contigo a minha experiência com ele.
Na injeção original do 2.0, o motor maior rodava normal, sem falhas nem nada.
A unica coisa que senti, a princípio, foi um motor com mais folego, rodando mais solto, ou que o carro tinha emagrecido algumas centenas de quilos... rs
Depois passei a usar o chip do vectra 2.2 (usava a mesma injeção) e o carro melhorou um pouco, mas nada que fizesse tanta diferença assim.
Acho que a injeção original corrigia essa diferença.
Sobre a luz da injeção no teu carro, esta pode ser originada por diversos problemas.
A primeira coisa a fazer é passar o scanner e verificar por qual defeito ele acende a luz.
Com essa informação, poderemos saber se o problema é oriundo da alteração do motor, ou apenas alguma anomalia em algum sensor.
Esse sintoma de "cortar e apagar" costuma vir lá do sensor de rotação, que fica ali no pé da vareta de óleo.
Se o scanner acusar sensor de rotação, pode trocá-lo, mas utilize apenas o original (os outros não prestam).
Sobre ser falta de rango, se você estiver usando gasolina, acho pouco provável que isso aconteça, pois a diferença de cilindrada (9%) é suficiente para a injeção se auto-regular.
O meu tinha um pouco mais de cilindrada (2.0 para 2.2) e não deu problema.
Sobre a alteração no motor, você diz que o cabeçote foi "taxado".
Você chegou a medir a taxa de compressão?
Se ela passar muito dos 10:1, fica muito difícil pro motor queimar gasolina, causando atraso de ponto, carbonização, etc, fora o risco de quebra do motor.
Veja isso aí também. Caso a taxa tenha ficado acima dos 10:1, é bom fazer um chip personalizado (ou usar injeção regulável) e passar a usar alcool no lugar da gasola.
De qualquer forma, para você usufruir do motorzão novo, seria mais que adequado fazer um chip personalizado para ele, corrigindo os pontos de ignição e as curvas de injeção para se adaptarem ao maior apetite do guri.
Se não houver ninguém que possa fazer isso, a solução mais viável é adotar uma injeção programável, ainda mais considerando que não é uma preparação tão absurda, sendo muito viável utilizar os modelos mais simples (e mais baratos).
Em breve também vou abrir o motor do meu para 2.4.
Já estou começando a comprar as peças.
Vou tentar subir a taxa até os 12~13:1, usar álcool como combustível e usar uma injeção programável.
Além disso, pretendo fazer um sistema de escape menos restritivo, mas que não seja barulhento.
Pelas minha contas, não deve ser difícil chegar nos 150cv e 25 kg de torque.
Abs!